O padre João Chagas, responsável pelo setor da Juventude no Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida (Santa Sé), disse à Agência ECCLESIA que as celebrações da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) são fundamentais para promover encontros significativos para os jovens.
“A jornada é um evento de massas, mas não é um evento massivo, ela promove um encontro pessoal, com Cristo e entre os jovens”, assinalou o sacerdote brasileiro.
A Igreja Católica promove este domingo, em todas as dioceses, a sua festa anual com os jovens católicos, que o Papa convida para uma “peregrinação espiritual” rumo à Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2023, em Lisboa.
“O que os jovens mais recordam da Jornada não é tanto as multidões, mas os encontros que têm – na fila do almoço, nos pequenos objetos que trocam entre si, etc. Fazem a experiência de se descobrirem parte de um imenso Povo de Deus, feito de jovens”, observa o padre João Chagas, para quem “cada encontro é muito significativo”.
O Vaticano apresentou a 14 de maio as novas orientações pastorais para celebrar a JMJ a nível diocesano, desafiando as comunidades católicas a apostar nos jovens.
Além do Dia Mundial da Juventude, celebrado a nível diocesano, a Igreja promove edições internacionais destas jornadas, cuja próxima etapa acontece em Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023, com o tema “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1, 39).
O responsável pelo setor da Juventude no Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida realça que “cada etapa é importante” até à realização do evento.
“A gente vai celebrando cada pequena vitória nas batalhas para que depois possamos celebrar a vitória, no todo”, indica.
A mensagem da JMJ 2021 tem como tema ‘Levanta-te! Constituo-te testemunha do que viste’, uma passagem do livro dos Atos dos Apóstolos em que Jesus se dirige ao Apóstolo Paulo (cf. At 26, 16).