O conselheiro de segurança nacional de Israel garantiu esta quinta-feira que a libertação de reféns detidos pelo grupo islamita Hamas, no âmbito de um acordo entre os dois lados, não acontecerá antes de sexta-feira, sublinhando que as negociações ainda decorrem.
Tzachi Hanegbi não deu nenhuma explicação para o atraso na troca de reféns por prisioneiros palestinianos cuja lista foi divulgada oficialmente pelas autoridades israelitas.
Israel e Hamas anunciaram ter chegado a um acordo que, além de prever a libertação de reféns detidos na Faixa de Gaza em troca de prisioneiros palestinianos, determina uma trégua de quatro dias nos combates.
No entanto, apesar do cessar-fogo temporário ter sido confirmado pelas partes em conflito e pelos Estados mediadores - os Estados Unidos e o Qatar -, Tzachi Hanegbi não adiantou quando pode ter início a trégua.
O acordo com o Hamas implica, segundo o Governo israelita, a libertação no prazo de quatro dias de pelo menos 50 dos cerca de 240 reféns feitos pelo grupo islamita no dia em que atacou Israel, a 7 de outubro.
Por seu lado, Israel libertará alguns prisioneiros palestinianos, maioritariamente adolescentes.
A imprensa estatal do Egito, país que ajudou a mediar o acordo, afirma que a trégua começa na manhã de quinta-feira.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, adiantou ter avisado o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que prosseguirá com a guerra depois de o período de "trégua humanitária" expirar.