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Os líderes do G7 prometeram entregar milhões de doses adicionais de vacinas anti-Covid-19 ao longo do próximo ano, mas evitaram apoiar claramente a suspensão de patentes, de acordo com o comunicado final.
"Os compromissos totais do G7 desde o início da pandemia preveem um total de mais de dois mil milhões de doses de vacina", referem, incluindo vários milhões prometidas este fim de semana em Carbis Bay, sudoeste de Inglaterra, onde decorreu o encontro.
A expectativa era que os países membros, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, juntamente com a União Europeia (UE), se comprometessem a oferecer mil milhões de doses adicionais. Porém, o comunicado clarifica que este valor inclui donativos anunciados desde fevereiro.
Os Estados Unidos anunciaram nos últimos dias a doação de 500 milhões de doses da vacina Pfizer por 92 países desfavorecidos, 200 milhões das quais até ao final do ano, e o Reino Unido 100 milhões de vacinas excedentárias, das quais 30 milhões até ao final de 2021.
Sobre a suspensão de patentes, que alguns países e organizações humanitárias defendem para aumentar e acelerar a produção de vacinas a nível mundial, o G7 apoia o estabelecimento de unidades em países de baixo rendimento.
O comunicado refere "a importância da propriedade intelectual a esse respeito" e "o impacto positivo que o licenciamento voluntário e a transferência de tecnologia em termos mutuamente acordados já causaram no aumento da oferta global".
Para esta edição da cimeira também foram convidados os líderes da Índia, Coreia do Sul, Austrália e África do Sul.
A reunião, a primeira presencial em dois anos devido à pandemia Covid-19, foi organizada pelo Reino Unido, que teve este ano a presidência rotativa, a qual estará a cargo da Alemanha em 2022.