Igreja ajuda mais pobres de Setúbal a ter acesso à saúde oral
24-07-2015 - 20:10
• Ana Lisboa
Foi inaugurada esta sexta-feira a Clínica Social Dentária que irá funcionar nas instalações da Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Ajudar pessoas carenciadas que não podem tratar da saúde oral por falta de dinheiro é a missão da Clínica Social Dentária, que opera na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Setúbal.
A razão deste espaço “é esta constatação de que larguíssimas faixas da população não têm acesso aos cuidados de saúde oral na sua globalidade, quer porque o Serviço Nacional de Saúde não dá resposta a essa necessidade básica, quer pelo elevado custo das clínicas privadas para uma população que é, na sua maioria, muito pobre ou empobrecida”, diz o Padre Constantino Alves, de quem partiu a iniciativa.
Outro argumento do sacerdote é que “hoje uma pessoa que se apresente num posto de trabalho, pelo menos em algumas profissões, sem um sorriso, sem uns dentes bons, tem o seu caminho dificultado”.
Os interessados têm de se inscrever para um atendimento social na Igreja, onde é feita uma avaliação de cada caso e decidido o valor simbólico a pagar pelo tratamento. “Haverá pessoas que poderão, por hipótese, pagar 1 ou 2 euros, dependerá do tipo de tratamentos que irão fazer”. Este pagamento simbólico, refere o sacerdote, serve “para as pessoas perceberem que também têm uma responsabilidade no processo da sua própria saúde”.
A Clínica já tem quatro dentistas que vão oferecer o seu trabalho. Mas fazem falta mais “para que possamos progressivamente aumentar a carga do horário de funcionamento da Clínica. Iremos começar com 2 a 3 dias inteiros” e conforme for aumentado o quadro de médicos dentistas, assim irá aumentar o número de dias de atendimento.
Além dos médicos dentistas, vão colaborar mais de 30 voluntários para apoiarem nas necessidades deste espaço que, apesar de ter sido hoje inaugurado, só abre as portas no próximo mês de Setembro.
A razão deste espaço “é esta constatação de que larguíssimas faixas da população não têm acesso aos cuidados de saúde oral na sua globalidade, quer porque o Serviço Nacional de Saúde não dá resposta a essa necessidade básica, quer pelo elevado custo das clínicas privadas para uma população que é, na sua maioria, muito pobre ou empobrecida”, diz o Padre Constantino Alves, de quem partiu a iniciativa.
Outro argumento do sacerdote é que “hoje uma pessoa que se apresente num posto de trabalho, pelo menos em algumas profissões, sem um sorriso, sem uns dentes bons, tem o seu caminho dificultado”.
Os interessados têm de se inscrever para um atendimento social na Igreja, onde é feita uma avaliação de cada caso e decidido o valor simbólico a pagar pelo tratamento. “Haverá pessoas que poderão, por hipótese, pagar 1 ou 2 euros, dependerá do tipo de tratamentos que irão fazer”. Este pagamento simbólico, refere o sacerdote, serve “para as pessoas perceberem que também têm uma responsabilidade no processo da sua própria saúde”.
A Clínica já tem quatro dentistas que vão oferecer o seu trabalho. Mas fazem falta mais “para que possamos progressivamente aumentar a carga do horário de funcionamento da Clínica. Iremos começar com 2 a 3 dias inteiros” e conforme for aumentado o quadro de médicos dentistas, assim irá aumentar o número de dias de atendimento.
Além dos médicos dentistas, vão colaborar mais de 30 voluntários para apoiarem nas necessidades deste espaço que, apesar de ter sido hoje inaugurado, só abre as portas no próximo mês de Setembro.