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A farmacêutica AstraZeneca reviu em baixa a eficácia da sua vacina contra a Covid-19 após rever os dados de um estudo, passando de 79% para 76%.
O Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos levantou a suspeita por considerar que os dados relativos ao estudo estavam desatualizados. O ensaio envolveu mais 32 mil voluntários, sobretudo norte-americanos, mas também do Chile e do Peru.
Segundo a agência Reuters, os últimos dados têm por base 190 casos de infeção, enquanto os números iniciais eram relativos a 17 de fevereiro com 141 infeções.
“A análise principal é consistente com a análise intercalar publicada anteriormente e confirma que a vacina é altamente eficaz em adultos, incluindo aqueles com 65 anos de idade ou mais”, declarou o vice-presidente executivo da AstraZeneca, Mene Pangalos.
No mesmo comunicado, o responsável reiterou também que a empresa vai pedir às autoridades norte-americanas autorização de emergência para distribuir a vacina nos Estados Unidos.
Os Estados Unidos compraram 300 milhões de doses da vacina AstraZeneca, embora ainda não tenham autorizado a utilização. Com as doses compradas à Pfizer, Moderna e Johnson and Johnson, tem o suficiente para toda a população.
Na semana passada, vários países europeus suspenderam o uso desta vacina durante alguns dias após terem sido detetados coáglos em algumas pessoas. Mais tarde, a Autoridade Nacional do Medicamento indica que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) atualizou informação sobre AstraZeneca, garantindo que era segura.
O Comité de Avaliação do Risco de Farmacovigilância (PRAC) da EMA, insiste que a vacina da AstraZeneca é eficaz "na prevenção da hospitalização e morte por Covid-19" e que os benefícios da toma superam os riscos de desenvolver eventos tromboembólicos.
A pandemia provocou, pelo menos, 2.735.411 mortos no mundo, resultantes de mais de 124,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.805 pessoas dos 818.787 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.