As vacinas da Pfizer e AstraZeneca são eficazes contra a variante indiana. É o que diz um estudo do serviço nacional de saúde inglês, citado este fim de semana pelo jornal The Guardian.
No caso da Pfizer, a eficácia é de 88% em caso de doença assintomática duas semanas após a segunda dose. Em relação à AstraZeneca, a eficácia é de 60% em circunstâncias semelhantes. No entanto, a investigação sugere que a vacina da Astrazeneca demora mais tempo a atingir o "pico" de eficácia, pelo que o nível de proteção que apresenta poderá aumentar com o tempo.
"Agora é cada vez mais clara a importância da segunda dose [da vacina] para garantir a proteção mais forte possível contra a covid-19 e as suas variantes", diz a secretária de saúde, Matt Hancock, que apela a todos os britânicos para que se vacinem assim que lhes for oferecida essa possibilidade.
Igual interpretação do estudo faz uma das responsáveis pela estratégia britânica contra a Covid-19, a médica Susan Hopkins que, citada pelo The Guardian, garante que o resultado deste estudo "é uma notícia realmente boa".
A investigação decorreu entre 5 de abril e 16 de maio e incluiu 1054 pessoas infetadas com a variante indiana do novo coronavírus. Segundo o jornal britânico, os especialistas esperam que as vacinas sejam também extremamente eficazes a evitar casos graves, internamentos ou mortes.