O presidente da Assembleia da República recusou o pedido do Chega para marcar um debate de urgência para esta sexta-feira por causa da semana de incêndios que o país atravessa.
Em resposta à Renascença, o gabinete de Santos Silva explica que a “deliberação nº4-PL/2022, aprovada em 3/6/2022, determinou a prorrogação do período normal de funcionamento da AR até 29/7/2022, permitindo a realização de sessões plenárias até 8/7/2022 e nos dias 20 e 21/7”.
Ou seja, para esta semana não é possível realizar sessões plenárias, explica o gabinete. Por isso, o presidente da Assembleia da República sugere a marcação desse debate para o dia 21 de julho, quinta-feira da próxima semana.
Não pode ser quarta-feira porque “o dia 20 já está reservado para o debate do Estado da Nação”, pode ler-se na nota enviada à Renascença.
O Chega pediu esta quinta-feira a realização de um “debate de urgência” sobre a situação crítica dos incêndios que assola Portugal.
Num vídeo enviado à comunicação social, André Ventura lembra que “o país está a arder” e denuncia o que apelida de “falhas da Proteção Civil”.
O presidente do Chega defende que esse debate fosse feito amanhã (sexta-feira), “e não para a semana”. Pedido que foi agora negado pela Assembleia da República.