Boticas paga a médicos para aumentar horas de consulta no centro de saúde
07-08-2015 - 08:38
• Olímpia Mairos
Existem 1.600 utentes sem médico de família no concelho. A medida não resolve os problemas de fundo, mas permite que a população tenha acesso a mais cuidados de saúde.
A Câmara de Boticas vai assegurar o pagamento a médicos com vista ao aumento do número de horas de consultas no centro de saúde local.
O município já assinou o protocolo com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) e a medida vai custar aos cofres da autarquia cerca de 250 mil euros anuais.
O objectivo é “reforçar o número de horas de consulta no Centro de Saúde de Boticas, aumentando em 12 horas semanais (seis às quintas e seis às sextas-feiras) o horário de atendimento médico”, diz à Renascença o presidente da Câmara, Fernando Queiroga.
Os clínicos vão trabalhar no serviço de atendimento permanente do centro de saúde local.
Para garantir o aumento de horas de consultas, “o município irá assegurar na íntegra o pagamento dos encargos mensais com o vencimento dos médicos decorrente desta actividade assistencial suplementar”, explica o autarca.
Para Fernando Queiroga, o protocolo agora assinado “é o culminar de uma luta que o município trava há cerca de meio ano devido à falta de médicos no centro de saúde local, de onde saíram dois profissionais que se reformaram e onde se mantêm três ao serviço”.
O presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Álvaro Almeida, reconhece que a medida “não resolve os problemas de fundo, mas permite que a população tenha acesso a mais cuidados de saúde que antes não tinha”.
Segundo o autarca, existem actualmente 1.600 utentes sem médico de família no concelho de Boticas.
O município já assinou o protocolo com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) e a medida vai custar aos cofres da autarquia cerca de 250 mil euros anuais.
O objectivo é “reforçar o número de horas de consulta no Centro de Saúde de Boticas, aumentando em 12 horas semanais (seis às quintas e seis às sextas-feiras) o horário de atendimento médico”, diz à Renascença o presidente da Câmara, Fernando Queiroga.
Os clínicos vão trabalhar no serviço de atendimento permanente do centro de saúde local.
Para garantir o aumento de horas de consultas, “o município irá assegurar na íntegra o pagamento dos encargos mensais com o vencimento dos médicos decorrente desta actividade assistencial suplementar”, explica o autarca.
Para Fernando Queiroga, o protocolo agora assinado “é o culminar de uma luta que o município trava há cerca de meio ano devido à falta de médicos no centro de saúde local, de onde saíram dois profissionais que se reformaram e onde se mantêm três ao serviço”.
O presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Álvaro Almeida, reconhece que a medida “não resolve os problemas de fundo, mas permite que a população tenha acesso a mais cuidados de saúde que antes não tinha”.
Segundo o autarca, existem actualmente 1.600 utentes sem médico de família no concelho de Boticas.