Bruxelas. 15 mortos em explosão na estação de metro junto a instituições
22-03-2016 - 08:31

É a terceira explosão a abalar a capital belga esta manhã. Duas outras destruíram grande parte do terminal de partidas do aeroporto internacional de Bruxelas.

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A estação de metro de Maelbeek foi, esta terça-feira de manhã, palco de uma explosão. As informações disponíveis às 12h13 apontam para 15 mortos e 55 feridos.

Pelo menos 26 pessoas morreram e 136 ficaram feridas em várias explosões no aeroporto e no metro de Bruxelas, disse a ministra da Saúde belga, pelas 12h00.

As autoridades belgas decidiram, desde logo, encerrar todas as estações de metro de Bruxelas. Aliás, todos os transportes públicos no país estão parados.

A explosão ocorreu assim que o comboio chegou à estação, em hora de ponta.

A estação de Maelbeek situa-se a 200 metros da Comissão Europeia, que por sua vez fica muito perto do edifício do Conselho. O Parlamento Europeu fica alguns metros mais distante.

Segundo a rádio belga, terá ocorrido uma outra explosão no metro, na estação de Schuman, junto ao edifício da Comissão Europeia, que decidiu encerrar as suas portas e apelar a todos os seus funcionários que não abandonassem o edifício. Os que ainda se encontram em casa, não devem sair.

"As instituições da União Europeia estão a trabalhar em conjunto para garantir a segurança do pessoal e das instalações. Por favor, fiquem em casa ou no interior dos edifícios", afirmou no Twitter a comissária do Orçamento, Kristalina Georgieva, que também tem sob a sua alçada temas de emprego e segurança.

No Parlamento Europeu, segundo a agência Reuters, os trabalhos estarão a decorrer com normalidade.

Na NATO, outra instituição internacional com sede em Bruxelas, os funcionários também também estão impedidos de sair.

Face a estes acontecimentos, o nível de alerta terrorista na Bélgica foi elevado para quatro, o máximo da escala.

Ainda não são oficialmente conhecidas as causas das explosões, mas tudo aponta para atentados terroristas. A emissora VRT diz que as explosões foram levadas a cabo por bombistas suicidas.

No outro aeroporto da capital da Bélgica, a segurança foi apertada, com a presença de vários militares armados e um controlo quase sistemático de veículos.