PSD exige que ministro da Saúde assuma responsabilidades após troca de cadáveres em Faro
07-11-2022 - 16:23
 • Lusa

Os membros do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve anunciaram esta segunda-feira ter colocado os seus cargos “à disposição” depois de uma troca de cadáveres, um dos quais “indevidamente” recolhido e cremado.

Os deputados do PSD eleitos pelo Algarve exigiram esta segunda-feira que o ministro da Saúde assuma a responsabilidade por uma troca de cadáveres, em Faro, que levou a que o conselho de administração do centro hospitalar colocasse os cargos à disposição.

“No seguimento das notícias tornadas públicas, esta segunda-feira, e que envolvem o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Faro exigem uma investigação profunda sobre o que esteve na origem da troca de dois cadáveres”, lê-se num comunicado enviado pelos parlamentares.

Os membros do conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) anunciaram esta segunda-feira ter colocado os seus cargos “à disposição” após uma troca de cadáveres, que levou um deles a ser “indevidamente” recolhido e em seguida cremado.

“O Centro Hospitalar Universitário do Algarve abriu um inquérito interno, depois de ter sido detetada uma falha grave na morgue, ocorrida no passado dia 3 de novembro, que gerou uma troca na identificação dos corpos de dois doentes falecidos no Hospital de Faro”, lê-se numa nota enviada à imprensa.

De acordo com o centro hospitalar – que agrega as unidades de Faro, Portimão e Lagos -, a situação “levou a que um dos corpos fosse indevidamente recolhido pela agência funerária para cremação, tendo esta já ocorrido”.

Na sequência desta ocorrência, o conselho de administração do CHUA “colocou os seus cargos à disposição”, lê-se na nota.

Para os sociais-democratas Luís Gomes, Rui Cristina e Ofélia Ramos, depois de os membros do conselho de administração terem colocado os seus lugares à disposição, “exigem-se responsabilidades políticas pelo ministro da Saúde”, Manuel Pizarro.

“Os deputados não podem deixar de lamentar esta situação que em nada dignifica o