Portugal é o país da UE com média mais alta de casos Covid por milhão de habitantes
17-01-2021 - 16:18
 • Renascença

País atingiu esta semana a marca pela primeira vez desde o início da pandemia. Dados são semelhantes em relação ao número de mortes associadas à doença.

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Portugal é o país da União Europeia com a maior média de novos casos por milhão de habitantes, segundo os dados da "Our World in Data". A nível mundial, apenas Israel supera a marca portuguesa neste momento.

Depois de um crescente número de casos diários nas últimas semanas, Portugal tem vindo a escalar rapidamente o "ranking" de países com maior média de casos, tendo atingido os lugares do topo neste fim de semana.

No sábado, Portugal tornou-se, pela primeira vez, no país com maior média de novos casos por milhão de habitantes na Europa, superando a Irlanda, República Checa e Andorra.

Na sexta-feira, 15 de janeiro, Portugal foi mesmo o país no mundo inteiro com o maior número de casos por milhão de habitante, ocupando os lugares cimeiros da lista nos últimos dias, superado apenas por Israel e Andorra. No sábado, apenas Andorra, um microestrado com cerca de 75 mil habitantes, superou os números registados em Portugal.

Seguindo a mesma tendência, Portugal surge agora em quarto lugar em número de mortos por milhão de habitantes a nível mundial, atrás da República Checa, Reino Unido e Eslováquia. Há oscilações nos dados ao longo da semana, visto que há países que reportam os novos casos e óbitos com alguns dias de intervalo ou até apenas uma vez por semana.

Portugal contabilizou este domingo 152 mortes associadas à Covid-19 e 10.385 novos casos diários de infeção pelo novo coronavírus, segundo o mais recente boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde que o primeiro caso de Covid foi diagnosticado em Portugal, em março de 2020, o país já registou 8.861 mortes e 549.801 infeções pelo vírus SARS-CoV-2, estando hoje ativos 134.011 casos, mais 5.846 do que no sábado.

Portugal está desde sexta-feira em novo regime de confinamento geral até 30 de janeiro, para “limitar a propagação da pandemia e proteger a saúde pública”.

O dever geral de recolhimento domiciliário, em que “a regra é ficar em casa”, prevê deslocações autorizadas para comprar bens e serviços essenciais, para trabalhar (quando não se aplicar o regime de teletrabalho, que passou a ser obrigatório), para ir à escola, para a prática de atividade física e desportiva ao ar livre ou para participar em ações de campanha eleitoral no âmbito das eleições presidenciais.


NÚMERO DE CASOS DE COVID-19 EM PORTUGAL