O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (CFN) apelou esta segunda-feira à população que colabore na localização de um avião F-35B Lightning II, desaparecido nas proximidades de Charleston, Carolina do Norte.
O avião participava em exercícios conjuntos com outra aeronave do mesmo modelo, quando o piloto foi obrigado a ejetar-se e a saltar de paraquedas.
O militar está hospitalizado, encontrando-se a recuperar e em situação estável, avança a BBC. O caça é que continua em parte incerta, o que levou as autoridades da base conjunta de Charleston a lançar um apelo no Twitter.
“Estamos a trabalhar com o CFN para localizar o F-35”, afirmaram. “Se tiver alguma informação que possa ajudar as nossas equipas de resgate a localizar a aeronave, por favor entre em contacto com a Base de Operações de Defesa através do n.º 843-963-3600”.
Os esforços de busca estão concentrados na zona a norte de Charleston, “à volta dos lagos Moultrie e Marion”, acrescentou o CFN, também no Twitter.
As causas para a decisão drástica do piloto ainda não são conhecidas, com as autoridades a referirem apenas um “incidente ocorrido na noite de domingo”.
À BBC, a CFN referiu que o seu conhecimento do incidente era ainda “limitado” e que estava a tentar reunir mais informações.
Relativamente ao outro avião que participava nas manobras, um porta-voz militar disse à Associated Press que o mesmo regressou à base sem problemas.
75 milhões por água abaixo?
Os F-35 são um dos caças mais avançados do mundo, sendo descrito pelo fabricante, a Lockheed Martin, como o mais "letal, resistente e conectado avião a jato do mundo".
Para além disso, o programa de F-35 é também o maior e mais caro do género no mundo. Quando sai dos estaleiros, cada unidade tem um custo de cerca de 75 milhões de dólares.
Em 2018, refere a BBC, os militares dos EUA suspenderam temporariamente toda a sua frota de caças F-35 após um acidente na Carolina do Sul.
Entretanto, há já quem sugira em tom jocoso no Twitter que terá sido o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a desviar o F-35 para reforçar as suas forças no contexto da guerra contra a Rússia.