O Papa Francisco voltou a denunciar o sofrimento e provações do povo ucraniano, referindo-se, no final da audiência geral desta manhã, uma vez mais, à situação de guerra naquele país.
“Pensemos na martirizada Ucrânia que está a sofrer tanto e naquele povo tão cruelmente provado”, pediu.
“Falei esta manhã com o cardeal Krajewvski, que estava de regresso da Ucrânia e que contou coisas terríveis”, disse o Santo Padre aos fiéis presentes na Praça de S. Pedro. “Pensemos na Ucrânia e rezemos por este povo martirizado”, reforçou.
Na audiência geral desta quarta-feira, falou da importância da oração e do discernimento, canais que permitem entrar na intimidade com Deus.
Segundo o Papa, a oração é “uma ajuda indispensável ao discernimento espiritual, especialmente quando envolve os afetos”, acrescentando que a oração permite “ir além dos pensamentos, entrar na intimidade com o Senhor, com uma espontaneidade afetuosa”.
“O segredo da vida dos santos é a familiaridade e a confiança com Deus, que cresce e torna cada vez mais fácil reconhecer o que é agradável a Ele”, apontou.
Depois, o Santo Padre explicou que o discernimento faz parte da vida, e por isso nem sempre é absolutamente certo. E, citando São Paulo observou que “mesmo quando sabemos o que devemos fazer, nem sempre fazemos isso”.
“Precisamente porque os seres humanos são mais do que apenas máquinas de raciocínio”, disse.
Francisco concluiu a sua catequese convidando à oração com “simplicidade e familiaridade, como um amigo fala com outro amigo”.
“Deus é o Amigo fiel que nunca falha, que sempre se levanta ao nosso encontro, mesmo quando nos afastamos dele”, conclui.