A primeira-ministra sueca, Magdalena Andersson, anunciou esta segunda-feira que o país vai candidatar-se oficialmente à adesão à NATO.
A decisão é histórica já que coloca um ponto final a dois séculos de uma politica de não-alinhamento militar, o que tem sido, de resto, uma marca da identidade nacional sueca.
Magdalena Andersson confirma, assim, que o seu país vai oficialmente candidatar-se à adesão à Aliança Atlântica.
"Vamos informar a NATO de que queremos tornar-nos membros da aliança", disse Andersson, em conferência de imprensa, em Estocolmo, depois de uma reunião extraordinária do executivo e de um debate parlamentar sobre política de segurança.
"Existe uma ampla maioria no Parlamento da Suécia para aderir à NATO e o melhor para o país e para a população é a adesão”, assegurou a primeira-ministra e líder do Partido Social-Democrata sueco.
No domingo, o Presidente da Finlândia, Sauli Niinisto, confirmou que o país vai apresentar um pedido de adesão à NATO.
“É um dia histórico. Uma nova era começou”, disse o chefe de Estado e reiterou a primeira-ministra, Sanna Marin, numa conferência de imprensa conjunta.
O Parlamento finlandês deve aprovar a decisão nos próximos dias, pondo fim à neutralidade do país, cumprida há 73 anos.