A Semana Santa de Braga teve, em 2017, um impacto económico na ordem dos nove milhões de euros, de acordo com um estudo da Universidade do Minho (UMinho)
O trabalho, coordenado por João Cerejeira, aponta para “um efeito liquido” na economia local “de cerca de 9 milhões de euros”, quando comparado com outras semanas habituais da vida turística da cidade.
No plano global, o retorno económico da Semana Santa “chega aos 15 milhões de euros”, considerando o “impacto mediático estimado na ordem dos dois milhões e os efeitos diretos e indiretos das despesas geradas pelos 64 mil turistas ” que visitaram a cidade durante aquela semana.
João Cerejeira sublinha o “contributo de 4,2 milhões de euros para o Produto Interno Bruto” e o “acréscimo das receitas fiscais na ordem do 1,2 milhoes de euros” geradas pelas festividades.
As conclusões do estudo levam o presidente da Comissão das Solenidades, o cónego Luís Miguel Figueiredo, a sublinhar o “bom investimento” que as festividades representam e a existência de uma “margem para crescimento” no que toca à oferta turística.
Segundo a análise da UMinho, dos 64 mil turistas que, em 2017, visitaram Braga nos dias que antecederam a Páscoa “apenas 38% prenoitaram na cidade”, esgotando a oferta hoteleira.
“Os números são claros: há margem para progressão”, defende Luís Miguel Figueiredo, sublinhando a “responsabilidade” que a análise ao estudo implica.