O presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica, António Albino Pires de Andrade, anunciou, em comunicado, que quer que sejam contados os votos físicos das últimas eleições do Benfica.
"Apesar de não ter ocorrido nenhuma contestação à votação de outubro, transmiti o desejo da Mesa para que, logo que seja possível, se proceda à contagem física dos votos depositados em urnas no dia 28 de outubro passado, com o acompanhamento de representantes de cada lista concorrente ao ato eleitoral e supervisionada por uma empresa de auditoria de renome internacional e que não se encontre vinculada a qualquer estrutura empresarial do Grupo Benfica", pode ler-se.
António Albino Pires de Andrade assumiu a função de presidente da MAG há duas semanas e afirma que "os resultados obtidos naquele ato eleitoral não foram objeto de contestação por parte de qualquer das listas concorrentes, o que honra todos os participantes e em particular os candidatos preteridos".
O comunicado refere ainda que "o relatório final deste trabalho tem como finalidade comparar os resultados finais apurados através do processo eletrónico por posto de votação com os que forem apurados nesta contagem física".
António Albino Pires de Andrade explica ainda que sugeriu à direção que se "proceda à realização de uma auditoria que teste a fiabilidade e a segurança do software que deu suporte ao voto eletrónico e que um resumo do respetivo relatório seja disponibilizado aos associados, sempre garantindo a confidencialidade dos aspetos críticos de segurança".
Luís Filipe Vieira foi reeleito presidente do Benfica, com cerca de 62% dos votos, batendo as listas concorrentes de Noronha Lopes e Rui Gomes da Silva.
O dirigente de 71 anos venceu as eleições mais concorridas da história do clube, com mais de 38 mil sócios votantes. Anteriormente, as eleições com maior afluência tinham sido em 2012, quando Luís Filipe Vieira bateu Rui Rangel, com 22.676 sócios votantes.