Em conferência de imprensa conjunta para detalhar o pacote de medidas para apoio aos rendimentos das famílias para atenuar os efeitos da inflação, hoje, no Ministério das Finanças, em Lisboa, o responsável da tutela detalhou que "1.800 dos 2.400 consiste em devolução de rendimentos".
Das medidas aprovadas, o complemento excecional a pensionistas representa a "fatia de leão" de maior impacto orçamental, com um custo estimado de 1.000 milhões de euros, prevendo-se abranger 2,7 milhões de pensionistas.
Já o subsídio de 125 euros por adulto com rendimentos brutos até 2.700 euros mensais (37.800 euros por ano) tem um impacto de 730 milhões de euros, abrangendo 5,8 milhões de beneficiários. .
Já o subsídio de 50 euros por cada dependente até aos 24 anos representa um custo estimado de 110 milhões de euros, para abranger 2,2 milhões de dependentes. .
No que toca à limitação ao aumento das rendas, o custo orçamental é de 45 milhões de euros, enquanto a manutenção do preço dos passes urbanos e das viagens CP é de 66 milhões de euros. .
Na área da energia, a redução do IVA da eletricidade de 13% para 6% tem um custo de 90 milhões de euros.
Além do ministro das Finanças, participaram nesta conferência de imprensa, em Lisboa, os ministros do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho.
O novo pacote aprovado esta segunda-feira em Conselho de Ministros extraordinário vai somar-se aos 1,6 mil milhões de euros de apoios que já foram concedidos desde o início deste ano, elevando para, no total, mais de quatro mil milhões de euros este ano o plano do executivo para fazer face aos efeitos da inflação.