Apesar de não haver motivos para alarme, o secretário de Estado adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, reconhece que o crescente número de casos de hepatite aguda infantil pelo mundo tornam a situação "preocupante" e apela à vigilância.
"Não é uma situação de alarme. É, com certeza, uma situação sempre preocupante porque Portugal não é uma ilha e, aparecendo no resto do mundo, pode aparecer em Portugal e temos de estar vigilantes e monitorizar a situação", disse Lacerda Sales, no VI Congresso dos Enfermeiros, em Braga, este sábado.
Portugal regista, ao momento, seis casos suspeitos de hepatite aguda infantil. Situações que estão sob vigilância permanente.
"Em Portugal temos seis casos que nos preocupam e que estão distribuídos pelo país", salienta, garantindo que os casos "estão a ser monitorizados, estão a ser vigiados". "Como sabem, este é o tipo de doença de causa desconhecida - pensa-se que a sua origem estará num vírus, que é o adenovírus -, mas são casos que terão de ter uma monitorização e uma vigilância permanentes".
Lacerda Sales que apela, assim, à atenção dos pais a eventuais sintomas, como febre, diarreia, vómitos e icterícia (referindo, neste caso, que os olhos começam a ficar amarelados). No caso de detetarem algum destes sintomas, devem avisar o médico de família ou o pediatra.