A gigante tecnológica especifica que detetou ataques cibernéticos contra importantes infraestruturas ucranianas, muitos deles em simultâneo com os bombardeamentos. Esta é uma das conclusões que sobressai do relatório da Microsoft.
Já citado pela Sky News, um alto funcionário ucraniano de segurança cibernética, Victor Zhora, afirmou que “os ataques às telecomunicações, por vezes, coincidiram com artilharia e ataques físicos”.
O mesmo relatório da Microsoft adianta que, desde 24 de fevereiro, pelo menos seis grupos de piratas informáticos russos levaram a cabo mais de 200 ciberataques “destrutivos e implacáveis” contra serviços vitais na Ucrânia.
A Microsoft indica que estes ataques prejudicaram os sistemas de instituições na Ucrânia e perturbaram “o acesso da população a informações fiáveis, minando a confiança na liderança do país".
A tecnológica acredita ainda que, no futuro, este tipo de ameaça vai continuar a aumentar "à medida que o conflito se intensifica".
A Microsoft detalhou que havia detectado quase 40 ataques cibernéticos destrutivos, voltados contra centenas de sistemas, um terço dos quais foram direcionados contra organizações governamentais ucranianas em todos os níveis, desde o nacional até o local, enquanto outros 40% tinham como alvo a infraestrutura crítica do país.