Covid-19. Médicos alemães vão ficar em Portugal durante mais um mês e meio
12-02-2021 - 18:20
 • Lusa

Anúncio foi feito pela ministra da Defesa alemã através da sua conta no Twitter. A decisão foi tomada em concordância com os ministros portugueses da Defesa, João Gomes Cravinho, e da Saúde, Marta Temido. A equipa de 26 profissionais de saúde vai permanecer em Portugal por mais seis semanas.

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A equipa clínica alemã, formada por 26 profissionais de saúde, que chegou a Portugal no início de fevereiro para ajudar a combater a pandemia, vai permanecer no país por mais seis semanas, anunciou a ministra da Defesa germânica.

A governante alemã Annegret Kramp-Karrenbauer utilizou a sua conta na rede social Twitter para revelar que a decisão foi tomada em concordância com os ministros portugueses da Defesa, João Gomes Cravinho, e da Saúde, Marta Temido.

“Iremos apoiar Portugal por mais seis semanas. Permanecemos juntos na Europa”, escreveu a ministra, sublinhando que a ajuda que está a ser prestada pelos profissionais de saúde germânicos “é muito apreciada” em Portugal, que enfrenta um período crítico na luta contra a pandemia de Covid-19.

A missão alemã, formada por 26 profissionais de saúde (entre os quais seis médicos), que chegou a 3 de fevereiro a Portugal está a trabalhar no Hospital da Luz, em Lisboa, e trouxe 40 ventiladores móveis e 10 estacionários, 150 bombas de infusão e outras tantas camas hospitalares.

Inicialmente, foi comunicado que os profissionais de saúde alemães iriam permanecer no país "durante um período de três semanas, estando prevista a sua substituição a cada 21 dias, até ao final de março”, caso fosse necessário”.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.368.493 mortos no mundo, resultantes de mais de 107,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 15.034 pessoas dos 781.223 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.