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Mais três marcas admitem ter manipulado os testes de emissões de gases poluentes: Mazda, Suzuki e Yamaha reconhecem que usaram dados falsificados de emissões e consumo de combustível nos seus novos veículos.
A revelação é feita esta quinta-feira pelo ministro japonês dos Transportes, segundo o qual os três fabricantes admitiram condutas impróprias nas inspeções.
As irregularidades surgiram depois de 23 fabricantes japoneses de carros e motos terem sido intimados a reexaminar os seus procedimentos em julho, depois dos casos dos dados falsificados da Nissan e da Subaru.
A Suzuki assumiu que quase metade das suas 12.819 inspeções a novos carros envolveram irregularidades nas suas três fábricas.
Com menos frequência ocorreram irregularidades nos dois outros fabricantes, segundo o ministério: em 2,1% das 335 motos inspecionadas nos últimos dois anos na Yamaha e 3,8% dos 1.875 veículos inspecionados na Mazda nos últimos quatro anos.
Depois do comunicado oficial do governo, o presidente da Suzuki Motor, Toshihiro Suzuki, já pediu desculpas aos clientes e parceiros de negócios da companhia por causarem problemas.
O responsável indicou que havia falta de formação do pessoal nas equipas de inspeções e que a disciplina estava ausente das fábricas.
A Nissan e a Subaru admitiram este ano, como outros fabricantes em todo o mundo, que tinham falsificado dados sobre as emissões poluentes.
Em 2016, a Mitsubishi tinha reconhecido que também tinha falsificado dados sobre o consumo de combustíveis nas suas inspeções, o que provocou uma forte crise na empresa e que resultou na sua compra pela Nissan.
Mais recentemente, em junho, o diretor-executivo da Audi (do grupo automóvel Volkswagen), foi detido na Alemanha, no âmbito do denominado caso “dieselgate”.
Rupert Stadler foi detido depois de os procuradores de Munique terem ordenado buscas à sua casa. Foi detido por risco de destruição ou ocultação de prova.