O videoárbitro Bola Branca, Paulo Pereira, dá nota 3 a Fábio Veríssimo, árbitro do Rio Ave – FC Porto, para a jornada 3 da I Liga.
O especialista da Renascença em arbitragem considera que Fábio Veríssimo teve “bastante trabalho”, acertou nas duas grandes penalidades, mas falhou várias vezes disciplinarmente. Faltaram amarelos a Eustáquio, Galeno e André Franco.
Na primeira parte, aos três minutos, Eustáquio “tem uma entrada forte” sobre Guga. “Aceita-se que, numa perspetiva de gestão do jogo, Eustáquio não tenha visto o cartão amarelo”.
Aos sete minutos, o mesmo Eustáquio pisou Boateng e aqui, sim, deveria ter visto o amarelo. “Passou impune”.
O golo anulado a Taremi é “régua e esquadro”, lembra o especialista de arbitragem da Renascença. Sete centímetros e decisão do VAR.
Aos 30 minutos, Fábio Ronaldo “dá o corpo à bola” no interior da área do Rio Ave a remate de Galeno, “não há motivo para penálti”.
Aos 42 minutos, Pepe fica queixou-se na área, mas cabeceia no ombro de Costinha, “não há falta”.
Já na segunda parte, há penálti a favor do Rio Ave por “falta evidente de Galeno sobre Boateng”. “Ficou por exibir o cartão amarelo”.
Aos 75 minutos, Danny Loader atingiu Aderllan Santos com o braço. “Parece-me que o cartão amarelo é o q mais se ajusta”, refere Paulo Pereira.
Aos 88 minutos, há um “lance muito difícil de ver, as câmaras não são evidentes” e só uma “câmara na baliza contrária mostra um toque de Costinha a Gonçalo Borges”. Não há certezas quanto à intensidade, mas “temos de aceitar”.
Com tudo isto, nota 3 para o árbitro.
Dentro das quatro linhas, o FC Porto derrotou o Rio Ave, por 2-1.