O Estádio Cidade de Coimbra está a preparar-se para poder receber a final da Taça de Portugal, entre Benfica e FC Porto.

A candidatura foi lançada mal se soube da indisponibilidade do Jamor. Em Bola Branca, Horácio Antunes, presidente da Associação de Futebol de Coimbra, manifesta a honra que seria receber a decisão da "prova rainha" do futebol português, usando como argumento o facto de, geograficamente, "estar mais ao meio", quando comparado com Aveiro ou Leiria, outros estádios do mapa Euro 2004.

Além desta centralidade, o dirigente acrescenta que o recinto tem sido utilizado na II Liga, um campeonato profissional e que levou a que fosse "vistoriado" e, assim, reúna condições "extremamente importantes".

Contando com o apoio da Académica, emblema que utiliza o estádio, mas também, e mais importante, com o da edilidade coimbrã, efetuam-se, nesta fase, arranjos, como "alterações de entradas para não haver passagens de uns pelos outros", e, ainda, nas instalações sanitárias, como os balneários, "com desinfeções e tratamento adequado".

A ansiedade é muita, mas Horácio Antunes considera que este não é um momento para "interferir nas decisões da FPF", pelo que tem evitado contactos com o organismo liderado por Fernando Gomes. Por isso, acredita na "isenção com que estas decisões são tomadas".

Coimbra lembra o simbolismo de uma cidade "com mais de dois mil anos" e onde se encontra "a universidade mais antiga do país", para defender a sua candidatura e acolher, neste momento, "as duas equipas mais importantes e que têm mais triunfos e troféus".

"Seria uma honra poder ter aqui o FC Porto e o SL Benfica", remata o presidente da Associação de Futebol de Coimbra.