Título e presença na Champions justificam prémios da administração do FC Porto
02-03-2023 - 15:26
 • Renascença

Em comunicado, a SAD do FC Porto justifica o "acréscimo a que tiveram direito os cinco administradores executivos".

A SAD do FC Porto justifica o aumento dos prémios da administração com o título de campeão da época passada e consequente apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões.

Os dragões emitiram um esclarecimento no site oficial no qual esclarecem que "o acréscimo de remuneração se refere ao prémio anual de gestão a que tiveram direito os cinco administradores executivos pela vitória no campeonato nacional na época 2021/2022 e consequente acesso à Liga dos Campeões".

Segundo a SAD, o valor bruto do prémio é de 1,6 milhões de euros, a que corresponde o valor líquido aproximado de 800 mil euros, "tal como aprovado previamente pelos órgãos sociais competentes".

A SAD portista pagou aos órgãos sociais quase 3 milhões de euros entre julho e dezembro do último ano, segundo revelou o clube no relatório e contas do primeiro semestre da atual temporada.

O valor pago aos cinco administradores portistas causou polémica, comparado ao dos rivais Sporting e Benfica, cuja administração recebeu um valor inferior aos 500 mil euros.

O Benfica tem, ainda assim, o valor mais alto dos três clubes em custos com pessoal, 60 milhões de euros, seguido do FC Porto, com 51 milhoes. O Sporting gasta 38 milhões de euros em custos operacionais.

A SAD do FC Porto apresentou um resultado de negativo de 9,891 milhões de euros no primeiro semestre, "ligeiramente melhor que o obtido no período homólogo, onde atingiu os 10.329 milhões negativos".

"Os custos operacionais, excluindo custos com passes, aumentarem 17.475 milhões, onde se inclui a atribuição de prémios de acesso à UEFA Champions League 2022/2023 na qualidade de campeões nacionais, assim como de prémios pela performance desportiva da equipa na fase de grupos da prova europeia e pela conquista da Supertaça Cândido de Oliveira", lê-se.

A SAD do FC Porto refere também que o passivo do clube ainda que "registou uma redução significativa, de 48.747 milhões de euros, essencialmente devido à diminuição do valor global dos empréstimos, em 41.800 milhões de euros, o que representa um corte de 15%, face a junho de 2022, do passivo remunerado do grupo".