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Cerca de mil médicos portugueses estão disponíveis para integrar missões humanitárias na fronteira com a Ucrânia e para dar apoio aos refugiados que chegam ao nosso país.
O número é avançado à Renascença pelo bastonário da Ordem dos Médicos que já deu conta desta disponibilidade aos Ministérios da Saúde e da Administração Interna.
“Houve cerca de mil médicos que se ofereceram para ajudar. As pessoas estão disponíveis agora vamos ver o que é preciso, porque não tivemos nenhuma solicitação ainda relativamente a esta colaboração”, explica o bastonário.
Miguel Guimarães explica que estão a concertar posições com a Cruz Vermelha e garante que “quando começarmos a ter, quando começarmos a receber mais refugiados ou quando se verificar que há necessidade de irmos ajudar para a Polónia, para a Roménia, então ativam-se os mecanismos”.
Para além destes mil médicos portugueses, a Ordem também conta com a disponibilidade dos 320 médicos ucranianos a trabalhar em Portugal alguns dos quais se ofereceram até para ir para a zona e guerra.
Cerca de sete mil médicos assinaram, entretanto, uma carta aberta a exigir o cessar-fogo imediato na Ucrânia e a abertura de corredores humanitários para que a ajuda chegue a quem precisa.
Miguel Guimarães explica que exigem “um cessar-fogo” que “enquanto isso não acontece que sejam criados de facto corredores humanitários independentes e livres para que as pessoas possam ser tratadas, possam ter acesso a cuidados de saúde”.
“Neste momento, o sofrimento que está a acontecer no terreno de guerra é totalmente inaceitável no século XXI”, remata.