As compras de casa por residentes em Portugal recuaram 19,8% em 2023 face a 2022, para 126.108 unidades, representando 92,4% do número total de transações, o peso mais baixo da série iniciada em 2019, segundo o INE.
De acordo com os dados avançados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em valor, as aquisições de compradores com domicílio fiscal no território nacional representaram 24.400 milhões de euros do total de 28.000 milhões de euros dos alojamentos transacionados em 2023, o que representa um peso relativo de 87,3%, também o mais baixo da série iniciada em 2019 e uma redução de 1,3 pontos percentuais face a 2022.
Quanto às aquisições de alojamentos por compradores com domicílio fiscal fora de Portugal, contabilizaram-se 10.391 unidades, menos 3,1% relativamente a 2022, somando 3.600 milhões de euros, um recuo homólogo de 1,4%.
Nas transações relativas a compradores com domicílio fiscal no estrangeiro, o INE diz terem-se registado duas situações distintas face a 2022: A categoria União Europeia, com um total de 5.025 unidades, registou uma redução no número de vendas de 13,5%; relativamente à categoria de domicílio fiscal "restantes países", observou-se um aumento de 9,3% nas aquisições por estes compradores, para um total de 5.366 alojamentos.