António Marques, presidente da mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sp. Braga, espera uma vitória minhota frente aos escoceses do Rangers na primeira mão dos quartos de final da Liga Europa.
O Sporting de Braga é o segundo representante português a entrar em campo na Europa, nesta jornada, com receção ao campeões escocês às 20h00 desta quinta-feira e António Marques, presidente da MAG, espera “o mesmo que todos os adeptos e sócios”: que o Braga “ganhe”.
“Que ganhe pelo Braga e pelo país, porque seria um momento bastante alto do nosso desporto e do futebol para Portugal”, diz, em Bola Branca.
O presidente da mesa da Assembleia Geral do Sp. Braga não acredita que esta eliminatória tenha um favorito, já que “nos quartos de final os favoritos são todos”. Nesta altura da prova “as equipas são muito equilibradas” e o que vai fazer a diferença é “o apoio dos adeptos”.
“O Braga está bem, sobretudo na Europa. Se tiver esse apoio adicional vai demonstrar que continua a ser uma grande equipa, com competência para estar nas meias finais”, explica, em entrevista à Renascença.
O Sporting de Braga regressa à Europa depois da vitória por 3-2 com o Benfica, no campeonato. O presidente da mesa da Assembleia Geral dos minhotos acredita que este resultado reforça a “mentalidade ganhadora” da equipa, mas os “jogos nacionais são uma coisa e jogos na Europa são outra”.
Importante para os guerreiros do Minho é conseguir um bom resultado em casa, na primeira mão. O segundo jogo com o Rangers está agendado para dia 14, em Glasgow, e o ambiente no Estádio Ibrox é conhecido por ser hostil, o que reforça a necessidade de conseguir “um bom resultado já”, apesar de o Braga estar “habituado a ambiente infernais”.
“Sabemos que o ambiente é complicadíssimo, mas as equipas têm uma mentalidade muito serena, muito equilibrada e já muito habituada a este tipo de ambientes”, confia António Marques.
Carlos Carvalhal é o terceiro treinador a levar Sp. Braga aos quartos de final da Liga Europa, depois de Domingos Paciência e Paulo Fonseca.
Para António Marques, o técnico de 56 anos “diz muito ao Braga” e “está muito bem posicionado no caminho que o clube tem feito para se tornar num dos grandes do país e da Europa”, mas cada treinador “tem a sua história” e é importante deixar que Carvalhal termine a sua “tarefa” no clube. A continuidade do técnico no Minho está nas mãos da direção e do treinador.
“No desporto há o nosso sentimento, mas vive-se de decisões. Essa é uma decisão que só a direção, em particular António Salvador, e Carlos Carvalhal podem tomar. Há de chegar o momento de tomar essa decisão”, revela.