Os 41 trabalhadores que foram resgatados depois de terem ficado 17 dias presos num túnel no norte da Índia receberam esta quarta-feira 1.200 dólares (cerca de 1.090 euros) como compensação, segundo fontes oficiais.
De acordo com as mesmas fontes, os socorristas que ajudaram na escavação vão receber metade desse montante.
"Conheci-os a todos. Estão saudáveis e felizes e as suas famílias também estão felizes. Um 'check-up' médico foi feito e não há problema com nenhum deles", disse o chefe do governo do Estado de Uttarakhand, Pushkar Singh Dhami, depois de visitar os trabalhadores no hospital para onde foram transferidos na terça-feira à noite para fazerem exames médicos.
"Todos eles foram transferidos para o centro médico da cidade de Chinyalisaur com a ajuda de helicópteros militares e foram submetidos a um exame médico, após o qual o chefe do governo regional informou que seriam enviados hoje para outro hospital na cidade de Rishikesh para exames adicionais, disse Dhami.
Vários vídeos gravados pelos próprios trabalhadores no interior do centro médico mostram trabalhadores a caminhar por uma grande sala cheia de camas, enquanto outros conversam em pequenos grupos ou falam ao telemóvel, segundo imagens divulgadas pela agência indiana ANI.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, falou na terça-feira à noite por telefone com os trabalhadores e transmitiu o seu alívio pelo resgate, enquanto os trabalhadores lhe contaram parte da sua rotina durante o longo confinamento, da qual fazia parte a prática de ioga durante a manhã e caminhadas depois do jantar.
A origem do acidente foi um deslizamento de terras que provocou o desabamento de uma parte do túnel de 4,5 quilómetros.
O resgate sofreu desde o início numerosos contratempos que atrasaram significativamente o prazo previsto pelas autoridades para os retirar com vida.