O Eurostat confirmou esta quarta-feira que a taxa de inflação homóloga da zona euro subiu, em dezembro, para os 2,9% na zona euro, indicando ainda que a da União Europeia (UE) aumentou para 3,4%, invertendo a tendência em baixa. A confirmação chega depois da estimativa rápida do Eurostat, no início de janeiro, ter apontado já nesse sentido.
Em novembro de 2023, a taxa de inflação anual da zona euro tinha abrandado, pelo sétimo mês consecutivo, fixando-se nos 2,4% e na UE nos 3,1%. Em dezembro de 2022, o indicador atingiu, respetivamente, os 9,2% e os 10,4%.
O serviço de estatísticas da UE confirmou ainda, na área do euro, a desaceleração da inflação subjacente (a que calcula a evolução dos preços sem ter em conta os elementos mais voláteis) para os 3,4%.
Entre os 27 Estados-membros, a taxa de inflação anual abrandou em 15, manteve-se estável em um e acelerou em outros 11.
As menores taxas de inflação, medidas pelo Índice Harmonizado dos Preços no Consumidor (IHPC) foram registadas na Dinamarca (0,4%), Itália e Bélgica (0,5% cada) e Países Baixos (1,0%) e as mais altas na República Checa (7,6%), Roménia (7,0%) e na Eslováquia (6,6%).
Em Portugal, a taxa de inflação anual medida pelo IHPC foi, em dezembro de 2023, de 1,9%, face aos 2,2% do mês anterior e aos 9,8% homólogos.