A União Europeia (UE) não registou qualquer mortalidade excessiva em fevereiro, o que acontece pela primeira vez desde fevereiro de 2020 e do início da pandemia, anunciou esta terça-feira o Eurostat.
No mesmo mês, Portugal registou a terceira maior taxa de mortalidade excessiva (6%), face ao valor de referência, depois de Chipre e Grécia (12% ambos).
De acordo com os dados divulgados pelo serviço estatístico da UE, em fevereiro, o indicador da mortalidade excessiva recuou para -2%, fixando-se abaixo do valor de referência (número médio de mortes para o mesmo período em 2016-2019).
Em comparação, a taxa de mortalidade excessiva foi de 8% em fevereiro de 2022 (39 mil mortes adicionais), de 6% em fevereiro de 2021 (26 mil mortes excessivas) e de quase -3% em fevereiro de 2020.
A mortalidade excessiva, na média da UE, manteve-se alta no quarto trimestre de 2022, tendo atingido 12% em outubro, 9% em novembro e 19% em dezembro, o maior valor do ano.
Em janeiro de 2023, o indicador recuou para os 6%, tendo em fevereiro atingido valores negativos (-2%).
A Covid-19, causada pelo vírus SARS-Cov-2, foi declarada como pandémica em 11 de março de 2020, depois de ter surgido na China em dezembro de 2019.
Segundo os dados mais recentes da Organização Mundial de Saúde, houve já quase 763 milhões de casos de Covid-19, que resultaram na morte de mais de 6,8 milhões de pessoas, tendo sido administradas mais de 13 mil milhões de doses de vacinas.
Em Portugal, a Covid-19 provocou mais de 26 mil mortes, resultantes de mais de 5,5 milhões de casos de infeção.