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Foram libertados os últimos cristãos que tinham sido capturados há precisamente um ano, a 23 de Fevereiro de 2015, pelo autodenominado Estado Islâmico, na Síria.
O grupo de 43 pessoas, sobretudo mulheres e crianças, foi libertado nos últimos dias depois de negociações levadas a cabo por um sacerdote cristão com o grupo terrorista. Não se sabe o que levou o EI a libertar os reféns, nem se foi pago algum resgate.
Numa série de ataques a aldeias cristãs na madrugada de 23 de Fevereiro de 2015 o grupo terrorista raptou mais de 200 pessoas da região de Khabour. Ao longo do ano os reclusos foram sendo libertados em pequenos grupos, algumas dezenas de cada vez.
“Agora já não há reféns e qualquer indicação em contrário não é credível”, indica uma nota publicada por uma agência humanitária da Igreja Assíria do Oriente, confissão a que pertencem a maioria dos reféns.
O Estado Islâmico tem levado a cabo uma campanha de limpeza étnica e religiosa nas áreas que controla, atacando membros de minorias religiosas, como os cristãos e os yazidis, mas também muçulmanos de outros grupos, como xiitas e mesmo muçulmanos sunitas que não aceitam a visão radical do grupo.