Em plena vaga de incêndios, o Governo já prometeu apoios públicos abundantes para quem foi afetado pelos incêndios dos últimos dias.
O Explicador Renascença esclarece.
Que apoios serão esses?
Serão apoios para a recuperação de casas destruídas que poderão chegar a 85% do custo da reparação. A afirmação é do ministro da Coesão, Castro Almeida.
Contudo, nada mais foi adiantado, uma vez que só agora vão ser contabilizados prejuízos e há ainda incêndios em curso.
Qual é a estratégia para evitar fraudes nos apoios?
Castro Almeida falou em rigor e transparência. Não detalhou o que será feito em concreto para evitar cenários de fraude.
O ministro diz ser um desafio evitar aquilo que diz ser algo que acontece sempre que há apoios públicos, ou seja, um aproveitamento.
A resposta será rápida no que toca aos seguros privados?
As seguradoras apontam para uma resposta em 15 dias.
É pelo menos o prazo que está a ser avançado pelos agentes do setor, garantindo que a grande maioria das seguradoras tem capacidade para uma resposta rápida.
O que abrangem os seguros que têm cobertura de incêndio?
Tanto em meio rural como urbano, um seguro com cobertura de incêndio abrange o risco de incêndio e todos os derivados do risco de incêndio, quer seja explosão, quer seja de danos pelo fumo, e até danos pela atividade dos bombeiros. Daí a importância deste tipo de seguros, apesar da despesa associada.
É um apelo recorrente das autoridades, a contratualização de seguros para situações onde o risco de incêndio é mais elevado.
Como funcionam as indemnizações para quem fica sem comunicações?
Quando o cidadão fica privado, por causa de um incêndio, de serviços como telecomunicações ou até do acesso a eletricidade, a água, a gás, esse serviço não pode ser cobrado.
Se tem direito a algum tipo de indemnização é, à partida, difícil de avaliar. Só depois de se perceber se a entidade que presta o serviço foi ou não negligente na proteção desse mesmo serviço