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A poucos dias de abrirem portas, as escolas públicas começam esta terça-feira a receber o material de proteção e os produtos de higienização para alunos, professores e auxiliares.
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas disse à Renascença que “começam a chegar máscaras, luvas e produtos de higienização, elementos fulcrais a partir do dia 18 de maio, pois ajudam as comunidades educativas a cumprirem as regras ligadas à saúde, nos termos das orientações promovidas pelo Ministério da Educação e pela Direção-Geral da Saúde”.
Filinto Lima admite que os diretores estão preocupados com o transporte dos alunos, porque muitos dependem das autarquias para chegarem às escolas. Este dirigente escolar faz, por isso, um apelo aos autarcas para que façam o transporte “com mais frequência, pelo menos, quatro vezes por dia: duas vezes no turno da manhã; e outras duas no turno da tarde, para evitar a permanência desnecessária dos alunos em contexto de escola”.
A reabertura das escolas para as aulas presenciais dos alunos do 11 e 12º anos acontece a 18 de maio.
A Direção-Geral da Saúde (DGS) pretende os alunos fiquem organizados em vários grupos, devendo cada um deles ter horários de aulas, intervalos e refeições em simultâneo, para evitar o contacto com os restantes. Se for possível, cada grupo de alunos deve ter uma zona específica da escola para poder circular.
Num documento com oito páginas, em que dita as regras para o regresso às aulas nas escolas, a DGS diz, ainda, que os estabelecimentos de ensino devem definir circuitos de entrada e saída da sala de aula, para impedir o cruzamento com outras pessoas. Cada sala de aula deve ser utilizada pelo mesmo grupo de alunos.