O arcebispo católico de Atenas disse que a região vive um momento de “inferno” com os incêndios que já provocaram pelo menos 60 mortos e mais de 150 feridos.
“É um verdadeiro inferno, uma carnificina”, disse D. Sevastianos Rossolatos, citado pela agência católica italiana Sir.
Milhares de pessoas foram retiradas das suas casas e mais de mil habitações acabaram por ser consumidas pelas chamas.
O arcebispo de Atenas mostra-se preocupado com a “intensidade e a vastidão” que os incêndios continuam a ter, rezando pelos mortos, pelos que “perderam tudo” e pelos que estão envolvidos nas operações de combate.
Bartolomeu I, patriarca ecuménico de Constantinopla (Igreja Ortodoxa), assinou uma mensagem de condolências, mostrando-se “chocado” com estes “acontecimentos dramáticos”.
“Esperamos que Deus ajude a travar este enorme desastre humano e ecológico, que tem consequências incalculáveis, e fortaleça os familiares das vítimas, os feridos e todos os afetados”, acrescentou.
Uma das situações mais preocupantes é a da cidade de Mati, que desapareceu do mapa por causa das chamas.
O Presidente da República Portuguesa apresentou as suas condolências chefe de Estado grego, lamentando as “consequências terrivelmente trágicas decorrentes dos fortes incêndios que têm lavrado na Grécia”.
A Presidência da República informa que Marcelo Rebelo de Sousa “falou longamente ao telefone” com Prokopis Pavlopoulos, presidente grego, “expressando as mais sentidas condolências aos familiares das vítimas mortais, bem como votos de rápidas melhoras a todos os feridos”.