“Estamos na altura da laranja, a seguir vêm as cerejas, depois o pêssego, as peras, as maçãs e as uvas. Não vai haver falta de frutas e legumes”, garantiu o presidente da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, Eduardo Oliveira e Sousa, à saída reunião de Concertação Social, em que o coronavírus votou a ser o tema prioritário.
O dirigente associativo dos agricultores quis deixar “uma mensagem de tranquilidade” e considera, aliás, que esta é uma ótima oportunidade para as pessoas darem mais valor aos produtos nacionais, de alta qualidade e atenção à “fruta da época”, frutas que viajam pouco.
Eduardo Oliveira e Sousa afirmou que há uma cadeia de abastecimento perfeitamente estabilizada, em sintonia com as áreas comerciais, com as redes de distribuição. “Há aqui uma mensagem de tranquilidade de que não haverá problemas em relação aos produtos alimentares frescos: carne, leite, ovos, legumes e fruta."
Reagindo às notícias de milhares de pessoas a fazerem grandes avios em supermercados, o presidente da CAP lembrou que “não comemos só hoje e amanhã; temos que nos ir abastecendo. E essa cadeia, quanto mais tranquila estiver, melhor será assegurada. Não vai haver rutura de abastecimento”, garante. Nos circuitos internacionais é que poderão existir algumas quebras.