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Um total de 327 pessoas morreram em lares de idosos em Portugal na sequência da pandemia de Covid-19, avançou esta quinta-feira a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, na habitual conferência de imprensa de apresentação do boletim diário do novo coronavírus.
A região Norte é a mais afetada, com 180 vítimas mortais em lares de idosos, seguida da região Centro com 106, Lisboa e Vale do Tejo com 39, um caso mortal no Alentejo e outro no Algarve.
“Estar num lar não é uma fatalidade. A maior parte das pessoas que adoeceram em lares estão hoje recuperadas. Ficaram no seu lar e foram tratadas com as pessoas dos seus lares e dos médicos dos centros de saúde ou foram transportadas para o hospital, se foi caso disso. A maior parte das pessoas infetadas em lares está bem e está recuperada”, sublinha a diretora-geral da Saúde.
Graça Freitas garante que, em relação ao número total de lares, Portugal tem uma "percentagem relativamente pequena de lares onde foram declarados casos Covid".
"No entanto, esses lares têm uma grande concentração de pessoas e é fácil a propagação de doenças. Apesar de todas as recomendações e de todos os cuidados que têm sido tomados, os lares são sítios de preocupação porque têm uma concentração de pessoas vulneráveis”, sublinha a responsável.
As mortes em lares representam uma percentagem importante dos casos totais.
De acordo com boletim diário da Direção-Geral de Saúde desta quinta-feira, há a registar um total de 820 mortos (mais 35 em 24 horas) e 22. 353 infetados (mais 371) em Portugal.
O boletim também indica que 1.201 (mais 59) pessoas recuperaram da doença, até ao momento.