Atrofiados há longos meses por uma pandemia que tem infernizado as nossas vidas, todos aqueles que gostam de futebol têm-se visto impedidos de participar naquele que é o seu espetáculo de eleição ou, por outras palavras, o melhor espetáculo do mundo.
Quinze meses passados, os jogos vão regressar com público no início de maio, assim determinou ontem à noite o Governo de António Costa.
Trata-se de uma decisão a que faltam ainda pormenores, tudo dependendo da forma como decorrerem os próximos tempos e da evolução do flagelo que já ceifou milhares de vidas em Portugal.
Veremos então como reagem os adeptos dos clubes também em função daquilo que for o comportamento dos seus jogadores, e do estado em que se encontrarem as classificações de uma época futebolística, nessa altura prestes a terminar.
E não vale a pena esconder que a maior expectativa se centra no Sporting Clube de Portugal.
Sem que, por enquanto, seja difícil adivinhar qual a sua posição nessa altura, mesmo perante o comando destacado de que desfruta por agora, todos nos recordamos que a relação anterior de alguns adeptos com a equipa de futebol não era a mais saudável, saudosos de tempos que não voltarão.
Entretanto, à margem da boa notícia a expectativa centra-se na jornada 23 que começa logo à noite com o dérbi madeirense entre o Nacional e o Marítimo,
Porém, é nos desafios de amanhã e domingo que incide o foco principal. O Benfica recebe o Boavista para na Luz tentar “vingar” a vergonha da derrota da primeira volta, sofrida no Bessa.
Já os leões vão a Tondela, onde o histórico não lhes é muito favorável, enquanto os dragões são anfitriões de uma das mais difíceis equipas do nosso campeonato, o Paços de Ferreira.
Na ressaca de um jogo memorável, mas muito desgastante do ponto de vista físico, a equipa de Sérgio Conceição não pode encarar este embate com qualquer espécie de ligeireza.