A Apple apresentou na quinta-feira os resultados do seu primeiro trimestre, que revelaram uma baixa da faturação e do lucro, devido à redução das vendas dos iPhones, o seu principal produto.
No último trimestre de 2022 - o primeiro do seu exercício de 2023, que começa em outubro - faturou 117,154 mil milhões de dólares, menos 5,5% homólogos, e lucrou 29,998 mil milhões de dólares, uma redução de 13% face aos registados há um ano.
Esta foi a primeira vez desde 2019 que a Apple apresenta uma descida homóloga de faturação.
O trimestre em causa é particularmente importante para a empresa, por ser o da época de festas de fim de ano.
Além do arrefecimento económico generalizado, a empresa também foi afetada pela força do dólar e problemas na produção dos seus aparelhos na China.
Contudo, ao contrário de outros conglomerados tecnológico, a Apple não anunciou despedimentos em grande escala, uma vez que o seu efetivo cresceu a um ritmo menor do que o das concorrentes durante a explosão de que o setor viveu durante a pandemia do novo coronavírus.
A Apple, que tem a maior capitalização bolsista em Wall Street, sofreu uma queda importante da cotação das suas ações em 2022, mas já recuperou 20% desde o início deste ano.