Um tribunal norte-americano divulgou o inventário do material apreendido pelo FBI durante as buscas à mansão do ex-presidente Donald Trump, em Palm Beach, na Florida, no mês passado.
A divulgação do material é feita um dia depois de a juíza Aileen Cannon ordenar que a listagem fosse tornada pública.
Segundo a BBC, os agentes levaram 33 caixas, incluindo dezenas de pastas marcadas como classificadas, mas que se encontravam vazias. Segundo o FBI, o conteúdo apreendido incluía mais de 10 mil documentos do governo norte-americano.
De acordo com a publicação, entre os documentos recuperados, após a busca de 8 de agosto em Mar-a-Lago, estão três documentos marcados como confidenciais, 17 documentos classificados como secretos e sete documentos como “top secret”, 43 pastas vazias identificadas como “classified”, 28 pastas vazias com a informação “devolver a pessoal de secretariado/militares”.
Ao abandonar o cargo, é suposto que os presidentes dos EUA transferiram todos os documentos e e-mails para os Arquivos Nacionais, motivo que agora levou o departamento de justiça a investigar se Trump tratou incorretamente os registos, levando-os da Casa Branca para a sua propriedade em Mar-a-Lago depois de ter deixado o cargo.
Em agosto, Donald Trump, apresentou uma ação contra o governo dos EUA devido às buscas do FBI à sua casa em Mar-a-Lago em Palm Beach, na Florida.
Um dos objetivos da ação era travar temporariamente a leitura do material apreendido pelas autoridades até que o tribunal nomeie um profissional para supervisionar a análise do material.