Veja também:
O Presidente norte-americano, Joe Biden, trocou esta quinta-feira o nome dos presidentes russo e ucraniano no encerramento da 75.ª Cimeira da NATO, em Washington.
No final da sua intervenção, Biden referiu-se ao Presidente ucraniano, Volodymr Zelensky, como "Presidente Putin".
"Senhoras e senhores, o Presidente Putin", declarou Biden. O chefe de Estado norte-americano corrigiu a gafe imediatamente e "passou a bola" a Zelensky, que discursou de seguida.
O Presidente dos Estados Unidos disse que está tão focado em derrotar Putin que trocou os nomes.
"... Vamos derrotar o Presidente Putin, Presidente Zelensky. Estou tão empenhado em derrotar Putin", sublinhou Joe Biden, que garante total apoio à Ucrânia.
O Presidente norte-americano, de 81 anos, tem sido pressionado a abandonar a corrida às eleições presidenciais de novembro, após o debate com Donald Trump em que deu sinais de cansaço e mostrou várias hesitações.
A gafe na Cimeira da NATO acontece pouco antes de uma muito aguardada conferência de imprensa, em que Joe Biden deverá garantir que reúne todas as condições para ser o candidato democrata às eleições presidenciais de novembro, contra o republicano Joe Biden.
A oposição dentro do Partido Democrata à candidatura à reeleição de Joe Biden aumentou esta quinta-feira. Duas semanas depois de um debate que não correu bem, são já 14 os membros democratas do Congresso norte-americano a pedir que o atual Presidente dos Estados Unidos da América desista da campanha, numa noite em que o político de 81 anos vai dar uma conferência de imprensa na cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO).
Até agora, 13 dos 213 democratas na Câmara dos Representantes e um dos 51 democratas no Senado apelaram publicamente ao Presidente para que se retire da disputa. Mais poderão seguir-se se Biden tropeçar ou perder a linha de pensamento durante a conferência de imprensa individual esta noite, às 23h30 (hora de Portugal continental), onde terá que responder a perguntas sobre vários tópicos – incluindo a aptidão para mais quatro anos na Casa Branca.
Além dos congressistas democratas, várias figuras públicas como o ator George Clooney, a herdeira da Disney ou o fundador da Netflix e outros financiadores apelaram a Biden que desista das eleições de 5 de novembro.