As Forças Armadas estão a preparar um voo para o regresso de portugueses que se encontrem em Israel e pretendam abandonar o país, na sequência do conflito que se agravou este fim de semana.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros indica que o Governo tomou a decisão devido "às cada vez mais escassas opções que os voos comerciais oferecem".
O voo ainda não tem hora e data programada, estando a aguardar "autorização de sobrevoo por parte das autoridades israelitas".
"Trata-se de uma missão que está a ser operacionalizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e pelo Ministério da Defesa Nacional", esclarece o comunicado.
O Governo refere, ainda, que "estão sinalizados cerca de 100 cidadãos nacionais, entre turistas e residentes o Gabinete de Emergência Consular apenas para assinalarem a sua presença no território, ou para solicitarem apoio na identificação de alternativas para a saída do país, as quais continuam a ser partilhadas".
Cerca de 700 pessoas morreram em Israel na sequência do ataque surpresa que as milícias do Hamas iniciaram no sábado a partir de Gaza, segundo um publicação no Facebook do Governo israelita.
Entre os mortos estão pelo menos 44 soldados. A assessoria de imprensa acrescenta que mais de 100 pessoas foram sequestradas e mais de 2.000 ficaram feridas.
Do outro lado da fronteira, em Gaza, o número oficial de mortos subiu para 370 e o número de feridos subiu para 2.200, de acordo com o ministério da Saúde.
No entanto, o exército israelita afirmou ter matado 400 "terroristas" em Gaza e centenas de outros em território israelita.