Veja também:
O Ministério dos Negócios Estrangeiros condenou o atentado ocorrido em Viena na segunda-feira, onde uma série de tiroteios causaram pelo menos dois mortos e vários feridos, e realçou que “a liberdade religiosa é um valor fundamental”.
“Portugal condena veementemente o atentado cometido em Viena junto de uma sinagoga. Exprimimos a nossa solidariedade para com as vítimas e suas famílias”, pode ler-se na mensagem divulgada na rede social Twitter.
A nota divulgada na conta oficial do gabinete do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, destaca ainda que “a liberdade religiosa é um valor fundamental”.
O tiroteio ocorrido na segunda-feira à noite no centro de Viena causou, segundo o ministro do Interior, "vários mortos e feridos", sendo que um dos suspeitos foi abatido pela polícia.
Segundo revelou a polícia de Viena, na sua conta na rede social Twitter, seis lugares diferentes foram alvo de ataques, com várias pessoas a ficarem feridas.
Segundo noticia a agência AFP, o tiroteio na capital austríaca causou dois mortos, incluindo um dos autores, e vários homens armados ainda estão em fuga.
O chanceler austríaco, Sebastian Kurz, já condenou o “repugnante ataque terrorista”.
“Jamais nos deixaremos intimidar pelo terrorismo e combateremos estes ataques com todos os nossos meios”, destacou através de uma mensagem publicada na rede social Twitter, citado pela agência AFP.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, também condenou o ataque terrorista no centro de Viena.
“Os nossos inimigos devem saber com quem estão a lidar. Não vamos desistir de nada”, destacou, numa mensagem divulgada no Twitter, primeiro em francês e depois em alemão.
A França tem sido vítima de vários ataques e tentativas de ataques por islâmicos radicais desde o final de setembro, incluindo o assassinato de três pessoas ao lado de uma igreja em Nice na quinta-feira e a decapitação de um professor que tinha mostrado durante uma aula algumas caricaturas de Maomé.
Após os ataques em Viena, a polícia da República Checa divulgou que lançou controlos na fronteira com a Áustria e colocou em prática "uma vigilância dos principais locais judaicos na República Checa", uma medida que "não tem apenas em conta a situação na Áustria".
Também o primeiro-ministro da República Checa, Andrej Babis, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, e o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Heiko Mass, condenaram os ataques e manifestaram solidariedade para com a Áustria.