O candidato presidencial Donald Trump defende que todos os muçulmanos devem ser impedidos de entrar nos Estados Unidos.
O polémico magnata baseia a sua posição em sondagens que mostram que o “ódio” dos muçulmanos em relação aos norte-americanos pode resultar em novos atentados.
“Temos de conhecer a origem e os motivos deste ódio. Até conseguirmos determinar e perceber este problema e as perigosas ameaças que representa, o nosso país não pode ser vítima de ataques horrendos por pessoas que acreditam apenas na jihad [guerra santa] e não têm senso comum ou respeito pela vida humana”, afirma Donald Trump, em comunicado.
A posição do candidato às primárias do Partido Republicano é conhecida dias depois de um massacre em San Bernardino, na Califórnia, levado a cabo por um casal de muçulmanos radicalizados, e numa altura em que os Estados Unidos discutem o acolhimento de refugiados sírios.
De acordo com as últimas sondagens, Trump é o favorito a ganhar a vaga de candidato presidencial entre os republicanos, com cerca de 30%.
A Casa Branca apressou-se a reagir a mais uma declaração polémica do candidato presidencial Donald Trump.
O conselheiro de Barack Obama para os assuntos de segurança afirmou na CNN afirma barrar a entrada de muçulmanos não só “não respeita os valores do país” como “colocaria em causa a segurança nacional”.
Ben Rhodes afirmou, na CNN, que a liberdade religiosa é um dos pilares dos Estados Unidos e recusou que Washington esteja em guerra com o Islão. A “guerra”, sublinhou, é com os terroristas e radicais do autoproclamado Estado Islâmico.
[notícia actualizada às 00h01]