Diogo Jota está alerta e avisa que "devemos ter muito cuidado" com a República Checa. O avançado do Liverpool espera um jogo diferente dos já realizados pela seleção nacional nesta fase de grupos da Liga das Nações, com Espanha e Suíça, e destaca, sobretudo, a forma como os checos defendem.
"A República Checa é mais organizada defensivamente. Não teremos tantos espaços como tivemos com a Suíça. A República Checa foi mais longe do que nós no Europeu, empatou com a Espanha e ganhou à Suíça. Estes resultados não surpreendem quem tem acompanhado a República Checa", afirma Jota.
Neste cenário, subinha, Portugal vai manter as suas ideias de jogo, mas terá de se "adaptar àquilo que o adversário vai apresentar". O objetivo passa, obviamente, por vencer, sendo que Jota dá relevo ao facto de ser "a última jornada primeira volta" e um triunfo deixa a equipa "mais perto de chegar à fase final da Liga das Nações".
O avançado do Liverpool chegou mais tarde à seleção, devido à presença na final da Liga dos Campeões, e ficou na bancada em Sevilha, no jogo com a Espanha, e foi titular frente à Suíça.
Fernando Santos deverá manter a ideia de rotação da equipa, mas, jogue quem jogar, diz Jota, "o patamar na seleção é tão elevado que toda a gente tem qualidade para jogar a titular".
O desgaste também foi tema de conversa com Diogo Jota, com o reconhecimento do jogador do Liverpool que foi uma época "com muitos jogos". No entanto, ressalva, "não há desculpas, porque jogar pela seleção é sempre um orgulho".
O facto de ter terminado a época no clube com duas desilusões - derrota na final da Liga dos Campeões e perda do título inglês para o Manchester City - "não foi agradável", resigna-se, mas, neste momento Jota já abriu "uma nova fase". "Agora vamos tentar fazer tudo para chegar à fase final da Liga das Nações", remata, abrindo um novo capítulo na sua carreira.
Portuga recebe a República Checa na quinta-feira, às 19h45, no Estádio de Alvalade, em Lisboa. O jogo tem relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.