Mais de 20 médicos de hospitais do Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central estão a ser investigados por falsificarem presenças no serviço.
De acordo com o jornal Público, os profissionais de saúde foram constituídos arguidos por picarem o ponto uns pelos outros, enganando assim o sistema de controlo de assiduidade. Falsidade informática e burla são alguns dos crimes de que podem vir a ser acusados.
Todos continuam em funções, situação que poderá vir a manter-se até ao desfecho do processo judicial.
A investigação do Ministério Público começou em 2019 depois de uma denúncia de outro clínico.
A Polícia Judiciária realizou buscas nalgumas das unidades de saúde que compõem o Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central (CHULC), que inclui o Hospital de São José, a Maternidade Alfredo da Costa, o Hospital de D. Estefânia, o Hospital de Santa Marta, o Hospital dos Capuchos e ainda o Curry Cabral.
Nestes hospitais, há dois sistemas de controlo de assiduidade: um mais antigo, que implica que o profissional de saúde introduza uma password no seu computador quando inicia o dia de trabalho, e outro mais recente, que passa pela utilização da impressão digital. A fraude terá sido realizada através do primeiro sistema.