Terminou esta terça-feira o prazo para as crianças italianas até aos seis anos receberem as suas vacinas. A partir de agora, e segundo o plano do Governo, as crianças não vacinadas deixam de poder frequentar as escolas públicas do país.
A lei foi introduzida pelo anterior ministro da Saúde para obrigar as crianças a receberem vacinas contra a varicela, poliomielite, sarampo, papeira e rubéola.
As crianças até aos seis anos cujos pais não as tenham vacinado ficam excluídas dos infantários e das escolas primárias. Os maiores de seis anos, até aos 16, não podem ser excluídos das escolas mas os seus pais enfrentam multas que podem chegar aos 500 euros se não assegurarem a vacinação dos seus filhos.
A medida segue-se a meses de debate, na sequência de um surto de casos de sarampo em várias partes do país. O Governo já disse que o plano de ação está a dar resultados, com um aumento no ritmo das vacinações.
O prazo original era 10 de março, mas foi alargado até ao primeiro dia útil seguinte.
A atual ministra da Saúde, Giulia Grillo, diz que já houve tempo para todos se atualizarem no que diz respeito às vacinas e que a nova regra é simples: “Sem vacinas, não há escola.”