As quatro rotas criadas no aeroporto do Porto, depois de o Estado “tomar uma posição mais assertiva” na TAP, “são neste momento um prejuízo” para a companhia aérea, garantiu esta quinta-feira o ministro das Infraestruturas e da Habitação.
Numa audição na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, no Parlamento, Pedro Nuno Santos disse que as quatro rotas criadas no aeroporto do Porto recentemente, para Amesterdão, Milão, Zurique e Ponta Delgada estão com “46% da lotação em média” e são “neste momento um prejuízo para a TAP”.
O ministro revelou ainda que está a ser estudado o reforço da frota da TAP Express/Portugalia, para operar, a partir de Porto e Faro, para outros aeroportos da Europa, em “ligações ponto a ponto”, para tentar que a TAP seja “mais competitiva”, nomeadamente face às companhias aéreas ‘low-cost’.
Na mesma comissão parlamentar, o ministro das Infraestruturas adiantou que 1.600 trabalhadores da TAP serão dispensados até ao final deste ano, a juntar a outros 1.200 que já deixaram de integrar a empresa.