"Tenho a certeza que os profissionais de educação vão responder em massa a este processo que é tão importante para as nossas escolas e para a nossa educação", afirma à Renascença, o presidente da Associação de Directores de Escolas Públicas, Filinto Lima.
Está a iniciar-se esta manhã o do processo de vacinação dos professores e funcionários das escolas do pré-escolar e do primeiro ciclo. Ao longo deste fim-de-semana devem ser vacinadas quase 80 mil pessoas, mas há já relatos de falhas nas convocatórias, com lapsos dos serviços e trocas de números no prenchimento de dados.
A task-force coordenada por Gouveia e Melo confirma que alguns profissionais de educação não receberam SMS nem chamada telefónica, mas não revela quantos. No entanto, adianta como justificações a falta de contactos telefónicos ou o facto de alguns profissionais já terem tido Covid-19 e por isso não serem elegíveis para a vacinação prioritária.
Também o presidente da Associação de Directores de Escolas Públicas, Filinto Lima, desvaloriza as falhas e confia que os lapsos vão ser corrigidos.
"Os motivos podem ser os mais diversos. Podem ser motivos do próprio professor, que já teve Covid e não será vacinado. Pode ser um digito de um telemóvel em que pode ter havido lapso. Pode haver lapsos de ordem admnistrativa. Mas posteriormente ou durante este fim-de-semana estes pofissionais podem ser chamados", assegura.
Filinto Lima espera que os professores acorram em massa à vacinação, depis de ultrapasados os receios causados nas ultimas semanas pela polémica em torno da vacina da Astrazeneca
"Há umas semans quando se começou a falar da vacina da Astarzeneca e ela foi suspensa, percebi que havia algum frison, burburinho e receio por parte dos professores e pessoal não docente. A partir do momento em que Agência Europeia do Medicamento veio dizer que a vacina é segura esse receio desvaneceu-se", explicou.O primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da educação, Tiago Brandão Rodrigues, vão acompanhar esta manhã, em Odivelas, o arranque da vacinação dos professores e funcionários, que, depois desta primeira fase vai prosseguir dentro de quinze dias e nos fins-de-semana seguintes.