O PS defendeu esta quarta-feira que existem “condições muito claras” para que haja uma “convergência plena” das forças políticas que apoiaram as opções do Governo desde 2015 na aprovação do Orçamento do Estado para 2022.
Em declarações aos jornalistas, após uma reunião com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, apontou a estabilidade política como “um elemento crucial” e “fator decisivo” para uma correta aplicação dos instrumentos financeiros ao dispor do país.
Questionado se a aprovação do próximo Orçamento é decisiva nessa estabilidade, o dirigente socialista classificou esse documento como “de primeira prioridade política”.
“E eu diria que há condições muito claras para que possa haver uma convergência plena das forças que têm suportado as opções políticas para o país”, defendeu.
Nessas condições, o deputado do PS incluiu uma “clara vontade de reforçar o investimento público, quer na qualificação da Administração Pública, quer na qualificação das funções sociais do Estado”.
“Há ainda uma agenda para o trabalho com dignidade, e por outro lado, todos estamos investidos de uma mesma responsabilidade: preparar a sociedade e o Estado para desafios vitais como a transição digital e as alterações climáticas, combater a pobreza e desigualdades e garantir que o país é mais competitivo e mais coeso”, elencou.
Questionado se será possível alargar a base de aprovação do Orçamento, que no ano passado teve votos contra do BE, José Luís Carneiro manifestou a “vontade e a disponibilidade absolutas” do PS para que as forças políticas que foram o “grande suporte das transformações políticas desde 2015 possam convergir”.
“E há razões claras para que posam convergir na aprovação do Orçamento”, reiterou.