Paul Manafort, antigo diretor de campanha de Donald Trump, declarou-se esta sexta-feira culpado e aceitou colaborar com a investigação à interferência russa nas eleições presidenciais norte-americanas de 2016.
Manafort chegou a um acordo com a equipa liderada pelo conselheiro especial Robert Mueller, que está a tentar apurar o nível de influência da Rússia no escrutínio que elegeu o candidato republicano Donald Trump.
Poderá ser uma personagem fundamental para perceber se houve um não conluio entre a campanha de Trump e agentes do Estado russo.
O antigo diretor de campanha de Donald Trump, de 69 anos, declarou-se esta sexta-feira culpado de dois crimes: conspiração contra os Estados Unidos e conspiração para obstruir a justiça.
Cinco outras queixas foram retiradas ao abrigo do acordo com o Ministério Público norte-americano.
Numa mensagem publicada a 22 de agosto, no Twitter, o Presidente norte-americano deixou palavras de elogio para Manafort por, ao contrário do advogado Michael Cohen, ter recusado um acordo com a justiça.
"Ao contrário de Michale Cohen, ele recusou quebrar - não inventou histórias para conseguir um acordo. Muito respeito por este homem corajoso", disse Trump.
Noutro processo, Paul Manafort foi condenado no mês passado por fraudes fiscal e bancária.